domingo, 11 de julho de 2010

FINAL DE PRIMAVERA

FINAL DA PRIMAVERA

O vento sopra meu rosto,
Enquanto divago minhas memórias,
Quizera eu ter bons motivos,
Para melhor escrever minhas histórias

Bêbados se arrastam nas ruas,
Prostitutas se vendem na praça,
Viciados se envenenam nos becos,
Em tudo isso, não vejo graça.


Os ponteiros dos relógios tic-tac
Enquanto a madrugada se aproxima,
Aos meus olhos, estas tristes cenas,
Angustia-me, me desanima.

O cão ladra um andarilho,
Os amantes da noite se foram dormir,
Eu espero pela aurora,
Que logo esta por vir,

Um casal surge ao longe,
De mãos dadas, estão se amando,
É uma cena bonita e singela,
A tudo isso, eu vejo chorando.

A aurora já vem singrando a escuridão,
Logo o sol vai surgir,
Ao leito, vou me recolher,
Tão solitário eu vou dormir.

Em minha cama, relembro tudo,
E entre ilusão e quimera,
Adormeço com uma certeza,
Que é apenas mais, um final de primavera.

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